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  • Thainá Carvalho

Síndrome da Liberdade


O que alimenta minha ilusão de liberdade? Qual quê me faz achar que posso pegar meus sonhos com as mãos? Não importa. Há sempre muros que me cercam. Muros finitos, que me deixam entrever, brevemente, tudo o que não posso ser. Tudo o que está do outro lado canta e eu, aqui, torno-me consciente, amedrontada da minha miséria. É preciso ter sangue frio pra gritar foda-se. Eu sou liberdade.

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