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Sobre síndromes e curas
Maria Marão
  • 25 de mar. de 2020

Sobre síndromes e curas

(foto: Maria Marão) Semana passada, lancei meu primeiro livro, 'Síndromes'. Eu poderia passar muitos textos falando sobre como foi a experiência, mas nada descreveria melhor do que o e-mail que recebi de uma leitora-escritora. Ela me contou a história de sua vida citando vários trechos de 'Síndromes'. Se você não leu o livro, não tem problema. Maria leu e destacou algumas partes lindas, que seguem em itálico. Bom dia, Thainá Vim ler seu livro aqui no lago. Eu moro no meio do
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Síndrome do Paradoxo
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome do Paradoxo

Seu caos não cabe na minha vida. Mas ela não faz sentido sem você. Construímos um clichê, um final de filme que não surpreende ninguém, uma porcaria qualquer. Seu caos é meu drama. Sua costela me cria em sonho, seu toque me desfaz em chama. Eu temo as famigeradas asas da borboleta, mas a verdade é que sua paz não me encanta. Destrua-me enquanto é tempo de amor. #síndrome #prosa #amor #saudade
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Síndrome da Repetição
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome da Repetição

"Mentalidade tacanha e intolerância. Teorias infundadas, palavras vazias, ideais usurpados, sistemas inflexíveis. Estas são as coisas que eu realmente temo e odeio". Murakami. Bem poderia ser uma frase de K. Dick, Orwell ou Atwood, em mundos distópicos criados no século passado. Mas não, esse medo pertence ao novo tempo. Estamos vivendo em uma realidade alternativa ou simples repetição da história? O que quer que seja, é difícil abrir os olhos e calar as opiniões fajutas
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Síndrome da Passividade
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome da Passividade

Eu sou como folha seca que cai, sem mais, nem menos. Livre de escolhas, livre de si. Quem sou eu ao sabor do vento? Incapaz de dar meia volta, já escrita por estrelas, luas, planetas e pedras. Quem sou eu ao sabor do tempo? Ignoro – nada me desperta. Não me agrida, que não vou reagir. Não me diga, que não vou fazer. Não me oprima, que não vou resistir. #síndrome #vida #sentimento #prosa
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Síndrome da Alma
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome da Alma

Eu estou parado, mas minhas veias pulsam e se conectam e se movem. Eu estou deitado, mas meus pés correm em disparada pelo mar que me lava dos dias vividos. Eu estou só, mas meus braços se arrepiam dos afagos que ficaram comigo. Eu estou no escuro, mas eu vejo meu próximo amor, a mão dada, o sorriso de flor. Eu estou morto, mas meu coração bate como relógio que volta no tempo que se desfaz no peito que bate em movimento que reinicia o ponteiro que me traz ao nascimento. #sínd
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Síndrome das Declarações de Amor
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome das Declarações de Amor

Diga pra mim mentiras de amor, promessas de fuga a dois, gemidos de primeiras vezes. Cante pra mim e componha infernos onde queimaremos juntos, sem cerimônia. Grite pra mim o chiado da chuva que cai sobre nós, e ensopa nossos pés enroscados. Sussurre pra mim o som da sua voz, canção do meu eu, que fica mudo, sem nada a declarar. #síndrome #amor #prosa
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Síndrome da Liberdade
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome da Liberdade

O que alimenta minha ilusão de liberdade? Qual quê me faz achar que posso pegar meus sonhos com as mãos? Não importa. Há sempre muros que me cercam. Muros finitos, que me deixam entrever, brevemente, tudo o que não posso ser. Tudo o que está do outro lado canta e eu, aqui, torno-me consciente, amedrontada da minha miséria. É preciso ter sangue frio pra gritar foda-se. Eu sou liberdade. #síndrome #liberdade #prosa
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Síndrome do egocentrismo
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome do egocentrismo

A mim, a paz dos caminhos pouco trilhados, onde o tempo lagarteia. A mim, o silêncio das nuvens. A mim, o desvario e suas asas. A mim, os castigos premeditados por erros que não podiam deixar de ser cometidos. A mim, as pálpebras adormecidas, as palavras que pouco importaram e as dores que viraram rancores. A mim, a monotonia das paredes amarelas. A mim, o resto, o sentimento, os ecos, os ecos, os ecos. #síndrome #vida #prosa
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Síndrome do mundo perdido
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome do mundo perdido

O que eu faço com o mundo? Eu não planto flores, não abraço causas, não entendo de política. Mas o mundo está perdido, irrevogavelmente. Há quem veja, pelas grades de fumaça, esperanças cósmicas de estrelas que habitaremos – se as projeções estiverem corretas, se os números baterem. Eu não vejo nada. Os otimistas, os que se movem, acreditam em preservação, reconstrução, tempos que ainda dão. Há algo mais além de músicas de redenção? Eu não acredito em nada. Estou perdid
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Síndrome do Abandono
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome do Abandono

Tornei-me vítima do seu esquecimento. Nossas memórias se evaporam e você fez novas escolhas, mas outras vidas não me atraem tanto quanto você. Eu sinto que nossos corpos desejam outras tantas transas juntos. Você nunca me será estranho. Alivie-me da falta que você faz. Não se preocupe, pode deixar a porta batendo e o mundo se acabando. Volte. Ou cale essa boca que me machuca. Ou cale esse corpo que já não me ama mais. #síndrome #amor #prosa #saudade
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Síndrome da Mortalidade
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome da Mortalidade

Não elogie meu corpo. Cante minha alma para que ela nunca se acabe. Tudo se encerra, sem surpresas e com dúvidas: como algo que é tão certo pode causar tanto medo? Como não se acostumar com a única verdade que nos é imposta desde o momento em que nascemos? Eu sou finita. Essa é a verdade. O resto é filosofia. Mas, antes do fim, dancemos, que meu corpo canta minha vida. E esse é o elogio derradeiro da alma que parte. #síndrome #prosa #vida
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Síndrome do Tempo Passado
Thainá Carvalho
  • 25 de nov. de 2018

Síndrome do Tempo Passado

Todos sabem bem a rapidez do tempo. Basta mirar-se no espelho e piscar os olhos uma vez para ver, no seu reflexo, as rugas de amanhã. O tempo nos passa em uma corrida perdida. É como a pergunta que a canção faz: “quando o vento passar, quem ficará?”. Ao mesmo tempo, dedico medo e admiração, pois o passar dos anos destrói o que constrói, com paciência e sem piedade. O tempo machuca. O tempo cura. Como lidar com esse paradoxo? Como esquecê-lo de todo, se são as contradições d
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