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Síndrome da Mortalidade

Thainá Carvalho

Não elogie meu corpo. Cante minha alma para que ela nunca se acabe. Tudo se encerra, sem surpresas e com dúvidas: como algo que é tão certo pode causar tanto medo? Como não se acostumar com a única verdade que nos é imposta desde o momento em que nascemos? Eu sou finita. Essa é a verdade. O resto é filosofia. Mas, antes do fim, dancemos, que meu corpo canta minha vida. E esse é o elogio derradeiro da alma que parte.

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