Passeava vagarosamente no jardim botânico. Ouvia o canto dos pássaros que rodopiavam em cima das árvores e o som cristalino das águas que jorravam nas fontes de pedra. Escutava seus próprios passos nos paralelepípedos das alamedas e os pedaços de conversas indistintas dos passantes. Sorria consigo mesmo e seus sons imaginados. Era surdo de nascença.